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Vespa Asiática: descrição e biologia


Portugal à semelhança de outros países europeus, tem pela frente uma batalha que hoje não se sabe se será ganha. A Vespa Asiática (Vespa velutina nigrithorax), veio para ficar. Resta saber até quando e com que custos!

Originária do norte da Índia e Indonésia, a sua introdução na Europa terá ocorrido acidentalmente am França em 2004 por importação de produtos provenientes da Ásia. Detectada em Espanha em 2010 e na Galiza em 2012. A sua existência em Portugal e Bélgica foi registada pela primeira vez em 2011 e confirmada em Itália no final de 2012.

Como a identificar?

A Vespa velutina nigrithorax, é uma vespa de grandes dimensões. Basicamente a sua cabeça é preta com face amarela-alaranjada. O corpo é negro delimitado por uma fina faixa amarela sendo amarelo-alaranjado o seu 4º segmento abdominal. As asas são escuras e as patas sendo castanhas têm como característica diferenciadora, extremidades amarelas.

O seu tamanho ronda os 3 cm tendo a Rainha cerca de 3,5cm.


Os ninhos têm um formato redondo ou em pera com 1m de altura e 50-80cm de diâmetro podendo albergar 2000 indivíduos e 150 fundadoras - futuras responsáveis por pelo menos 6 novos ninhos na geração seguinte.

Ciclo de Vida

É uma espécie diurna com ciclo biológico anual apresentando máxima actividade no Verão.

No Inverno as Rainhas fundadoras hibernam fora do ninho, em árvores, rochas ou no solo. Em Fevereiro-Março, as que sobrevivem ao Inverno fundam as primeiras colónias e com elas o chamado Ninho Primário.


Com as primeira obreiras nascidas dos ovos fecundados, as colónias mudam-se para um Ninho Secundário (Abril-Maio) construídos em locais de grande altitude.


É entre Junho e Setembro que se regista a maior actividade da espécie bem como o seu poder predador sobre as colónias de Abelhas.


Fonte: Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal, ICNF, DGAV, INIAV, 2015

Considerando a informação divulgada a nível europeu e mundial, a estratégia neste momento é a contenção. Ou seja, o controlo da sua expansão territorial pela identificação e destruição dos seus ninhos.

Caberá a todos nós e aos apicultores em particular, a necessidade de nos organizarmos nas tarefas tidas como necessárias para que este controlo seja o mais eficaz possível.

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