Quando falamos de abelhas é comum associa-las à imagem de uma colmeia e à produção mel. Contudo, as nossas Apis mellifera representam somente 5% de todas as cerca de 20.000 espécies de abelhas conhecidas, os restantes 95% são ocupados pelas espécies ditas "solitárias".

As abelhas solitárias caracterizam-se pelo comportamento solitário das fêmeas na construção e aprovisionamento dos seus ninhos. Ao contrário das nossas conhecidas Abelhas "domésticas", nestas não existe cooperação ou divisão do trabalho e as fêmeas, na maior parte das vezes morrem antes de ver a sua próxima geração nascer. Nidificam em troncos ecos, cavidades no chão ou outros locais protegidos e poucas constroem ninhos expostos. Os ninhos são aprovisionados com pólens e néctares recolhidos na Primavera. Não existe produção de mel. O que recolhem é para seu sustento e para aprovisionar o ninho e que servirá de alimentação para a geração seguinte.

Fonte : Vários (Internet)

Falar de biosustentabilidade sublinha a necessidade de preservarmos a capacidade polarizadora na Natureza. É pois importante entender que as nossas acções têm um impacto muito mais alargado e a defesa dos ecossistemas, a implementação de sistemas agrícolas sustentáveis do ponto de vista ambiental, é uma obrigação de Todos a bem da nossa saúde e da defesa das espécies.

Fonte : Vários (Internet)

Posto isto, porque não colocarmos abrigos nos nossos jardins proporcionando espaços de nidificação? Além de ser uma excelente forma de mantermos os nossos espaços mais frequentados por polarizadores (as flores e hortas agradecem!), será também uma magnífica lição de biologia ao vivo para os mais novos!

Quando longe do nosso olhar, parece não existir... Mas a Team Candiru faz o seu magnífico trabalho de investigação ajudando-nos a perceber e a entender a vida selvagem sendo este vídeo um exemplo disso mesmo. Desafiamo-vos a visitar a sua página e já agora a fazer uns likes na sua página de Facebook.

#Polinizadores #Investigação